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quarta-feira, maio 07, 2008


Naquele baú ...


Eu era uma criança muito traquina, esperta e independente. Sempre tirava as melhores notas na sala de aula, sem ajuda de ninguém pra estudar. Sempre fui a filha mais comportada, a neta predileta, a sobrinha mais querida. Eu não me achava a tal por isso. Gostava de fazer tudo certo pra receber uns elogios. E foi assim que cresci. Sempre sendo vista como a criança " perfeita", a menina que não dava trabalho, que não incomodava, a netinha querida, adorada por todos, e que nunca decepcionava ninguém.

Acredito que isso tenha me ajudado a tornar a mulher que sou hoje. Forte, corajosa, decidida, independente. Mas isso me atrapalhou muito também. O medo que eu tenho de decepcionar pessoas que estão em minha volta, as vezes impede que eu pense primeiro em mim, na minha felicidade, no que eu realmente quero.

Mulher foi feita pra ser frágil. Deve parecer, pelo menos. Eu não consigo ser assim. Quando criança, não media esforços pra fazer o que realmente deixava aqueles que estavam ali felizes. Com isso fui aprendendo a derrubar os obstáculos, enfrentar meus medos ( eu tinha medos, claro que tinha ), e se porventura eu errasse, de imediato, eu dava um jeito e consertava.

Tentei até realizar sonhos que não eram meus. Fiquei frustada, muito, é verdade. Mas eu tentei.
E assim a fragilidade se perdeu. A pequena dependência que se necessita ter, sumiu.

Fatos difícieis na minha vida, acontecimentos que me trouxeram pra vida adulta antes mesmo de eu ser uma, vieram. Enfrentei tudo. Sofri muito. Chorei demais. Superei tudo. Perfeita, como tinha que ser, como a regra dizia.

Eu sou feliz por ser capaz de encarar qualquer coisa. Parecer uma rocha é bom.
Eu disse parecer... Mas aquela coisa de menininha perfeita ainda me domina. E me deixa infeliz de certa forma. Me deixa infeliz porque eu penso bastante nos outros antes de pensar em mim.

E as experiências que tenho vivido me transformaram num baú cheio de segredos. Algumas são experiências boas, felizes, que me fazem rir, outras são coisas tristes, amargas que ocupam espaço grande lá dentro, mas que podem me ensinar muito algum dia, quando eu olhar pra trás. Muitas coisas que vejo, muitas que escuto, muitas que vivo. Todas bem guardadas.

Aqui eu venho e coloco alguma coisa pra fora. As que posso ou as poucas que quero colocar.

Por Mysterious às 17:38 | Com Blogger 3 | |


3 Comente:
Blogger Dona Laura disse...

nunca fui tão boa, era surpreendente as vezes e só.
diferente de vc (queria ter sido assim) eu sempre fui muito dependente, acho que isso é o pior dos piores...

5/08/2008 12:24 AM  
Blogger A Better MAN disse...

eu tenho uma chave...

5/08/2008 10:34 AM  
Blogger Pitanga disse...

Linda, te entendo (muito)! Passei e passo pelo mesmo...o que considero um pouco ruím, já que me frusto bastante!

Beijos Doces,

Pitanga

5/10/2008 9:16 PM  

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